terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Rubricas para a celebração da Vigília Pascal - Sábado Santo

III. Vigília Pascal: 
Sentido: Segundo antiquíssima tradição, esta é uma noite de vigília em honra do Senhor (cf. Ex 12,42). E, a vigília que nela se celebra para comemorar a noite santa da ressurreição do Senhor, é considerada como a “Mãe de todas as Santas Vigílias” (Santo Agostinho). Nela a Igreja, vigiando espera a Ressurreição do Senhor e a celebra com os sacramentos da iniciação cristã.
Preparar:
a) Para a bênção do fogo: fogueira fora da igreja, onde o povo possa reunir-se; círio pascal; cinco grãos de incenso e estilete; pavio para acender o círio com a chama do fogo novo; velas para os participantes da vigília; pinças para que o turiferário possa tirar as brasas do fogo novo e pô-las no turíbulo.
b) Para a proclamação da Páscoa: pedestal para o círio, perto do ambão.
c) Para a liturgia batismal: recipiente com água; quando se celebram os sacramentos da iniciação cristã: óleo dos catecúmenos; vela batismal; Ritual Romano.
As luzes da Igreja se apagam.
1) Bênção do fogo e preparação do Círio:
Sentido: celebração da luz, Cristo luz do mundo, que vai dissipando nossas trevas.
O sacerdote e os ministros aproximam-se do lugar onde o povo está reunido para a bênção do fogo. Um dos acólitos leva o círio pascal. Não se levam nem cruz processional nem velas acesas. O turiferário leva o turíbulo sem carvões. Chegados ao lugar, faz-se a acolhida e a seguir, a bênção do fogo. O turiferário, a seguir, toma brasas do fogo novo e as coloca no turíbulo. Em seguida, o celebrante vai pronunciar sobre o círio as palavras prescritas, realizando os ritos estabelecidos. Após estes ritos realizados sobre o círio, o celebrante com a ajuda do ministro acende o círio tirando a chama do fogo novo, pronunciando as palavras prescritas.
2) Procissão:
Depois de acender o círio pascal, o celebrante põe incenso no turíbulo. Depois, recebe o círio das mãos do acólito e começa a procissão para entrar na Igreja. Ordem:
- Turiferário com o turíbulo fumegante;
- Celebrante com o círio pascal;
- Demais ministros;
- Povo
Todos levam em suas mãos as velas apagadas. 
Na porta da Igreja, o celebrante, de pé e elevando o círio, canta: Eis a luz de Cristo, e todos respondem: Demos graças a Deus.
A seguir no meio da Igreja fará a mesma coisa. Nesta segunda vez, todos acendem suas velas, comunicando o fogo entre si.
Quando o celebrante chega diante do altar, volta-se para o povo o por terceira vez canta: Eis a luz de Cristo, e todos respondem: Demos graças a Deus. Em seguida coloca o círio pascal sobre o candelabro preparado para isso perto do ambão. Neste momento acendem-se as luzes da Igreja.
3) Proclamação Pascal: O celebrante põe incenso no turíbulo e o abençoa. Toma o turíbulo e incensa o círio e o lecionário que está sobre o ambão e canta a Proclamação da Páscoa. O povo permanece de pé e com as velas acesas em suas mãos.
4) Liturgia da Palavra:
Sentido: apresenta uma breve história da nossa salvação que se realiza plenamente em Cristo nesta noite.
Terminada a proclamação da Páscoa, todos apagam suas velas e se sentam. Antes do início das leituras pode-se fazer o comentário. Nesta Vigília são propostas 9 leituras: 7 do Antigo Testamento e 2 do Novo testamento: a Epístola e o Evangelho. A cada leitura do AT corresponderá um Salmo e uma oração coleta. Terminada a última leitura do AT com seu responsório próprio e a oração correspondente, acendem-se as velas do altar e entoa-se solenemente o Hino Glória a Deus nas alturas. Enquanto se entoa o Glória tocam-se os sinos e sinetas da Igreja. Terminado o hino o celebrante diz a oração da coleta. Em seguida se senta para a leitura da Epístola. Terminada a Epístola, todos se levantam e o celebrante entoa solenemente o Aleluia por três vezes. O povo, depois de cada vez o repete. A seguir diz-se o salmo. Logo se lê o Evangelho. Pode se usar o turíbulo, porém não se levam velas para a leitura do Evangelho.
Depois do Evangelho, faz-se a homilia e em seguida procede-se à liturgia batismal.
5) Liturgia Batismal:
Sentido: participamos da vida nova em Cristo, pela ação santificante dos sacramentos.
A liturgia batismal se celebra na fonte batismal ou no presbitério mesmo. A seguir, chamam-se os catecúmenos, se os houver, com seus pais e padrinhos em caso de crianças. Em seguida os cantores cantam as ladainhas às quais todos respondem estando de pé, em razão do tempo pascal.
Terminadas as ladainhas, o celebrante, perto da fonte batismal, com suas mãos estendidas procederá à bênção, enquanto diz: Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso filho desça sobre esta água a força do Espírito Santo, pode introduzir o círio na água, uma ou três, como se diz no Missal. Depois disso, caso haja celebração dos sacramentos do batismo e da crisma, procede-se à administração desses sacramentos. Terminada a celebração, ou caso não se celebrem esses sacramentos, depois da bênção da água, o celebrante, de pé, voltado para a assembléia, recebe dos fiéis a renovação das promessas do batismo.
6) Renovação das Promessas Batismais:
Os fiéis, de pé, levam em suas mãos velas acessas. O celebrante fará o interrogatório correspondente à Renovação das promessas batismais.
Terminada a renovação das promessas o celebrante fará a aspersão sobre o povo com a água benta, percorrendo a igreja, enquanto se canta um hino de índole batismal.
Terminada a aspersão, o celebrante retorna à sede, de onde, omitindo o credo dirigirá a oração universal.
7) Liturgia da Eucaristia:
Em seguida, tem início a Liturgia da Eucaristia, que se celebra segundo o rito de costume.
8) Despedida:
Para a despedida dos fiéis, agrega-se um duplo Aleluia.
Para a bênção final da Missa, o celebrante poderá empregar a fórmula de bênção solene para a Missa da Vigília Pascal, proposta no Missal.

Fonte:  presbíteros.com

Sábado Santo 
1. Neste Sábado Santo não se pode celebrar nenhum sacramento, a não ser a Reconciliação.
2. Ninguém pode comungar. Não se pode levar a comunhão nem aos enfermos. Somente em real perigo de morte iminente é que se pode levar a comunhão, mas no modo de viático – só o sacerdote pode fazê-lo!
3. Neste Dia não há nenhuma celebração. A igreja permanece sem flores, com o altar desnudo, com a pia de água benta vazia, com a cruz da adoração da Sexta-feira Santa visível no presbitério. Quem passar diante dessa cruz, faz genuflexão. Isso vale até o fim da tarde – após as Vésperas.
4. No caso de exéquias, não se pode celebrar a Missa de corpo presente, mas somente fazer a encomendação.
5. Os cristãos cuidem de não se ocuparem com nada que os dissipem ou distraiam da união com o Senhor morto e sepultado.
6. Não se pode adorar o Santíssimo. As hóstias que sobraram da Sexta-feira Santa devem estar guardadas num lugar isolado: não no Sacrário, não no Altar da Reposição. Devem ser consumidas somente depois da Oitava da Páscoa.
7. A partir da tarde, deve-se começar a ornamentar a igreja para a Vigília Pascal...

Fonte: domhenrique.com

Rubricas para a Celebração da Paixão - Sexta Feira Santa

II. Celebração da Paixão do Senhor: Sentido: Este é o dia em que “foi imolado o Cristo, nossa Páscoa” (I Cor 5,7). A Igreja, ao olhar a Cruz de seu Senhor e Esposo, comemora seu próprio nascimento e sua missão de estender a toda a Humanidade os efeitos fecundos da Paixão de Cristo, que hoje celebra, dando graças por tão inefável dom.
Esta celebração consta de três partes: Liturgia da Palavra, adoração da Cruz e Sagrada Comunhão. O altar deve estar descoberto por completo: sem cruz, sem velas e sem toalhas.
Preparar:
a) Na sacristia: paramentos vermelhos.
b) No lugar conveniente: Cruz (velada); dois candelabros.
c) No presbitério: Missal, lecionário, toalha, corporal.
d) No lugar onde fica o Santíssimo: véu umeral, dois candelabros.
Descrição dos Ritos:
1) Ritos Introdutórios:
O sacerdote juntamente com os ministros dirige-se para o altar em silêncio.
Chegados ao altar o sacerdote faz a reverência devida, prostra-se, ou se julgar conveniente, ajoelha-se nem genuflexório e ora em silêncio por alguns momentos. O povo permanece de joelhos.
A seguir o sacerdote, dirigindo-se à sede, com as mãos estendidas diz a oração prevista e logo se senta.
2) Liturgia da Palavra:
Procede-se às respectivas leituras. Na leitura da Paixão do Senhor, quando se anuncia a morte de Jesus todos se ajoelham e faz-se uma pausa. Terminada a leitura, não se beija o livro.
Homilia. Terminada a homilia o sacerdote, na sede ou junto ao altar, com as mãos estendidas dirige a oração universal como se propõe no Missal.
Os fiéis podem permanecer de pé ou de joelhos durante todo o tempo das orações.
3) Adoração da Santa Cruz
A seguir, faz-se a apresentação e adoração da Santa Cruz, com uma das formas propostas no Missal.
¨ Primeira forma de apresentação da Cruz: o sacerdote recebe a cruz coberta e, junto ao altar, em três momentos sucessivos a descobre e a apresenta para a adoração dos fiéis, repetindo a cada vez o convite: Eis o lenho da Cruz.. Ao que todos respondem: Vinde Adoremos.Terminado o Canto, ajoelham-se e durante breve tempo adoram em silêncio a Cruz. Depois a cruz é levada pelo presbítero à entrada do presbitério, acompanhada por dois acólitos com velas acesas, e a coloca ali ou a entrega aos ministros para que a sustentem levantada entre velas acesas colocadas à direita e à esquerda.
¨ Segunda forma de apresentação da Cruz: o sacerdote, acompanhado pelos acólitos, vai à porta da igreja onde toma a cruz descoberta. Os acólitos trazem consigo velas acesas, e faz-se a procissão pela igreja até o presbitério. Perto da porta da igreja, na metade e à entrada do presbitério, o sacerdote eleva a cruz cantando o invitatório: Eis o lenho da Cruz.. Ao que todos respondem: Vinde Adoremos. Depois de cada resposta todos se ajoelham e adoram em silêncio durante breve tempo. Depois se deixa a Cruz à entrada do presbitério, como se disse anteriormente, para a adoração.
Para a adoração da cruz, o celebrante deixando a casula e, se julgar conveniente, os sapatos aproxima-se em primeiro lugar, faz a genuflexão diante da cruz, beija-a e volta à sede onde volta a calçar-se e se reveste com a casula.
Depois do sacerdote passam adorando a cruz os ministros e depois os demais fiéis.
4)Sagrada Comunhão:
Terminada a adoração, leva-se a cruz a seu lugar, perto do altar. As velas acesas são colocadas junto ao altar, ou junto à cruz. Sobre o altar se estende uma toalha e se coloca um corporal e o Missal.
Depois vai se buscar o Santíssimo Sacramento no lugar onde ficara reservado. Dois acólitos com velas acesas acompanham o Santíssimo Sacramento e as deixam (as velas) sobre o altar. Na igreja todos estão em silêncio. Uma vez estando as âmbulas sobre o altar e descobrindo-as, faz-se a genuflexão. Diz-se o Pai-nosso com seu embolismo e se distribui a Comunhão, como se indica no Missal. Terminada a comunhão reserva-se novamente o Santíssimo Sacramento ou fora da igreja, no lugar anteriormente preparado ou, se as circunstâncias exigirem, no sacrário. Depois de certo período de silêncio, o sacerdote, de pé, diz a oração para depois da comunhão.
5) Rito de Conclusão:
Terminada a oração, depois da comunhão, para a despedida, o sacerdote de pé, voltado para o povo e com as mãos estendidas sobre o altar diz a oração correspondente.
Depois se faz genuflexão para a Cruz. Todos se retiram em silêncio.
O altar se desnuda no tempo oportuno.Fonte: presbíteros.com


Sexta Feira Santa 

1. Recordemos a situação da igreja: cruzes retiradas ou veladas, altar totalmente descoberto, nenhuma flor, pia de água benta vazia. Não se toca os sinos nem campas; sempre a matraca. 
2. Nenhum sacramento pode ser celebrado, a não ser a Penitência e Unção em caso de real perigo de vida. Nenhuma missa, por motivo algum, pode ser celebrada.
3. Fora da celebração, a comunhão somente pode ser dada aos doentes.
4. Não se pode fazer nenhuma adoração solene ao Santíssimo. Quem o adorar, fá-lo em silêncio e individualmente.
5. Pelas 15h começa-se a Celebração: paramentos vermelhos, sinal do sangue, do amor, e do Espírito Santo, que sustentou a entrega do Cristo.
6. Não se deve fazer comentários, a não ser o estritamente necessário... Se é que há necessidade...
7. Os celebrantes entram em total silêncio e se prostram. Todos se ajoelham, adorando o mistério da Paixão e Morte do Senhor. A prostração é o mais profundo modo litúrgico de reverência...
8. Sem “oremos”, de modo seco e direto, o padre faz a oração e conclui de modo abreviado: “Por Cristo, nosso Senhor”.
9. Atenção para não se mudar a letra do Salmo 30. Ele deve ser rezado na íntegra!
10. O quanto possível, não se deve tocar nenhum instrumento musical, a não ser para dar o tom. Se houver necessidade de tocar, que seja somente para sustentar o cântico e de modo extremamente discreto.
11. A Paixão pode ser proclamada por mais de uma pessoa. Nunca, sob pretexto algum, pode haver dramatização! É pura e simples aberração litúrgica, totalmente contrária ao espírito da Liturgia.
12. Quem inicia: “Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo...” não é o Padre, mas o narrador. Também é ele quem diz: “Palavra da Salvação”. Mas, sem beijar o Livro.
13. A homilia deve ser não muito longa.
14. Para a Oração universal, o diácono, um cantor ou o próprio Celebrante propõe, cantado, as intenções. Depois, pode convidar o povo a ajoelhar-se e levantar-se. Finalmente, o Celebrante faz a oração, com uma melodia quase em tom reto.
15. Para a Oração, o celebrante pode retirar a casula e colocar o pluvial vermelho.
16. Para a adoração da cruz, além dos dois modos apresentados no Missal, é costume na nossa Arquidiocese, conjugar os dois modos: o celebrante ou um diácono, de casula ou dalmática – ou ainda de pluvial – entra com a cruz velada e, três vezes, nave a dentro da igreja, vai descobrindo a cruz coberta de vermelho e cantando: “Eis o lenho da cruz”. O povo se ajoelha cada vez e responde.
17. A cruz deve ser colocada num local de destaque no Presbitério. O celebrante e os acólitos fazem-lhe três genuflexões e a beijam-na. É recomendável que, ao fazê-lo, retirem os sapatos, em sinal de humildade e penitência.
18. Quanto ao povo, se for muito numeroso, não deve beijar a cruz. Basta apresentá-la, enquanto se canta. Nunca, de modo algum e por motivo algum, pode-se usar mais de uma cruz!
19. A partir desse momento, se faz genuflexão para esta cruz – só para esta – como para o Santíssimo. Isso vai até às Vésperas do Sábado Santo.
20. Depois, para a Comunhão, cobre-se o Altar e colocam-se duas velas, o corporal e o missal. O celebrante ou o diácono, com o véu umeral e ladeado por dois acólitos com velas (mas sem umbrela, matraca e tudo o mais) traz o Santíssimo. Se ele estiver um pouco distante, um ministro da comunhão pode trazê-lo, mas sem véu umeral!
21. Depois da comunhão, o Santíssimo é recolhido não no sacrário, não no Altar da Reposição, mas num lugar fechado (por exemplo: o gabinete do padre ou uma outra sala fechada).
22. O padre faz, então, uma oração sobre o povo e, sem bênção, o despede.
23. Logo depois, o Altar é, novamente descoberto.
24. A partir de então, nem aos doentes é permitido mais levar-se a comunhão. A não ser em viático, isto é, para os que estão realmente agonizando.
Fonte: domhenrique.com

Rubricas para a Missa da Ceia do Senhor - Quinta Feira Santa

I. Missa da Ceia do Senhor (Quinta-Feira Santa)
Sentido: Com esta missa a Igreja começa o Tríduo Pascal e se esforça vivamente para renovar aquela última ceia, mediante a qual o Senhor Jesus ofereceu seu Corpo e seu Sangue a Deus Pai sob as espécies do pão e do vinho. Nesta ceia também Jesus institui o sacerdócio ministerial e dá a seus discípulos o mandamento novo do amor.
Preparar:
a) No presbitério: todo o necessário para a missa; as âmbulas com hóstias para serem consagradas (é preciso lembrar que nesta missa se consagram as hóstias que serão distribuídas na Celebração da Paixão do Senhor – 6ª feira santa); véu umeral (ou de ombros); velas para procissão após a missa; matracas.
b) No lugar do “lava-pés”: cadeiras para os homens designados; jarra com água e bacia; toalhas para secar os pés e o necessário para que o padre depois do “lava-pés” lave-se as mãos e o gremial para o sacerdote (espécie de avental para momentos determinados na liturgia).
Descrição do Rito:
A entrada na Igreja e a Liturgia da Palavra se desenvolvem como de costume.
Lembrando:
Ordem na procissão de entrada: o turiferário com o turíbulo fumegante; um acólito com a cruz; outros acólitos (pelo menos dois) ladeando a cruz com as velas; os outros ministros e o sacerdote.
Quando se chega ao altar, faz-se a reverência devida e depois do padre beijar o altar o turiferário oferece o turíbulo a ele para que incense o altar. Acabada a incensação todos tomam seus lugares e o ministro do livro apresenta o Missal para que o sacerdote inicie a Santa Missa.
Enquanto se canta o Glória tocam-se os sinos da Igreja (inclusive as sinetas) que se calarão até a Vigília Pascal. Segue-se normalmente a Missa até a homilia inclusive. Terminada esta, inicia-se o lava-pés. O sacerdote deixa a casula, cinge-se com o gremial e se aproxima de cada homem, derrama água sobre seus pés e seca-os com a ajuda dos ministros, enquanto isso se cantam as antífonas apropriadas.
Depois do lavatório dos pés o sacerdote regressa à sede e lava as mãos e volta a colocar a casula. Em seguida faz a oração dos fiéis, já que nesta Missa não se diz o credo.
Desde a preparação dos dons até a Comunhão inclusive tudo se faz como de costume. Terminada a comunhão dos fiéis, deixa-se sobre o altar a(s) âmbula (s) com as hóstias e se diz a oração para depois da comunhão.
Dita esta oração e omitidos os ritos finais, o sacerdote de pé, diante do altar, põe incenso no turíbulo, abençoa-o e de joelhos incensa o Santíssimo Sacramento.
A seguir recebe o véu umeral, sobe ao altar, faz genuflexão, toma a âmbula com suas mãos cobertas com as extremidades do véu.
Organiza-se a procissão para levar o Santíssimo para o lugar preparado. Nessa procissão, a ordem é a seguinte: o ministro que leva a cruz vai à frente acompanhado dos acólitos que levam velas, a seguir o turiferário com o turíbulo fumegante; o sacerdote que leva o Santíssimo Sacramento ladeado de velas. Ao chegar a procissão ao lugar preparado, o sacerdote coloca a âmbula sobre o altar ou no sacrário, cuja porta permanece aberta; e enquanto se canta oTantum ergo, o sacerdote ajoelhado incensa o Santíssimo Sacramento. Fecha-se a porta do sacrário. Depois de algum tempo de adoração silenciosa todos se levantam e, feita a genuflexão, voltam para a sacristia.
No devido momento se desnuda o altar, e se for possível, retiram-se as cruzes da Igreja (ou então sejam cobertas).
Fonte: Presbíteros.com
Quinta-Feira Santa
(1) A cor desta Missa é o branco. A igreja deve estar discretamente ornamentada com flores, o altar coberto com uma bela toalha branca.
(2) O sacrário deve estar vazio e aberto. As hóstias devem ter sido consumidas até a quarta-feira, reservando-se algumas para a comunhão dos enfermos. Elas devem ser colocadas num lugar seguro e digno, fora da igreja. Até o Dia da Páscoa não se devem comungar as hóstias antigas!
(3) Deve-se preparar ao lado do corpo da igreja ou mesmo fora, em local bem próximo, o Altar da Reposição, isto é, um local digno e bem ornamento com flores e velas para se colocar a Reserva eucarística dessa Missa da Ceia.
(4) É muito aconselhável que, na Procissão de entrada, logo aos a cruz, entrem os Santos Óleos, consagrados na Missa do Crisma. Eles devem ficar sobre o Altar, de modo belo e discreto, ou sobre uma mesinha preparada no Presbitério.
(5) Todos os cânticos devem ser próprios para esta Missa. Usa-se incenso e Evangeliário normalmente. Ao canto do Glória, tocam-se o sino e a capainha. Depois disso, somente se pode tocar a matraca.
(6) Após a homilia, faz-se o lava-pés, com doze membros da comunidade, de preferência, mas não necessariamente, do sexo masculino. Lava-se o pé direito de cada um. Pode-se também beijar, após lavar. Para o lava-pés, o celebrante deve retirar a casula e colocar um gremial (espécie de avental) sobre a alva e a estola.
(7) Caso use a Oração Eucarística I – que é a ideal para ser usada -, o celebrante deve estar atento que há várias partes próprias para esta Missa, inclusive a narrativa da Consagração!
(8) Deve-se cuidar para que as hóstias sejam suficientes para esta Missa e para a Celebração da Sexta-feira Santa. Ao final da Comunhão, todas as hóstias consagradas devem ser colocadas numa única âmbula grande, que fica sobre o Altar, sobre o corporal, coberta com um canopeu (o véu).
(9) O Celebrante faz, então, a Oração após a comunhão. Depois, de joelhos, incensa as hóstias consagradas que estão sobre o Altar. Em seguida, coloca sobre a casula o véu umeral. Pode também retirar a casula, colocar o pluvial branco e, sobre ele, o véu umeral. Ele deve tomar a âmbula e cobri-la com o véu umeral. Nunca, em hipótese alguma, por motivo nenhum, pode-se colocar uma hóstia no ostensório e sair com ela em procissão! Não é procissão de Corpus Christi!
(10) A procissão terá a seguinte ordem: cruz e velas na frente, os acólitos, cada um com uma vela acesa, o que leva a matraca, tocando-a e, logo adiante do Santíssimo, um ou dois acólitos com o turíbulo fumegando. Depois, o padre com o Santíssimo coberto pelo véu umeral.
(11) O ideal é que o padre vá debaixo de uma umbrela (aquela pequena “sombrinha”). A procissão dirige-se solenemente para o Altar da Reposição. Se o Altar estiver dentro da igreja, o povo permanece no seu lugar, ajoelhando-se quando o Santíssimo passar. Se o altar for fora, o povo pode acompanhar calmamente. O canto para a procissão é o previsto no missal.
(12) Chegando ao Altar, o celebrante coloca a âmbula no sacrário preparado, incensa o Santíssimo, reza um pouco em silêncio, fecha-o e todos, em silêncio, voltam para a sacristia pelo caminho mais curto. Não há bênção final, não há despedida, não há nada!
(13) Em momento nenhum se deve dizer “graças e louvores...” A procissão é simples, solene e ao mesmo tempo, grave. Repito: nunca se deve usar uma custódia! Esta procissão tem um motivo prático: conservar as hóstias para a comunhão do dia seguinte.
(14) A Comunidade deve fazer uma adoração solene até meia-noite; nunca depois disso! Após a meia-noite, a adoração só pode ser individual e silenciosa. Esta adoração não tem o sentido de fazer companhia a Jesus que está em agonia! Jesus está ali morto e ressuscitado, na Eucaristia. Também não se deve chamar o Altar de Reposição de “Horto”! O sentido da adoração é a gratidão a Jesus pela Eucaristia e pela sua vida entregue pelos seus. Só isso!
(15) Terminado o rito, as todas as cruzes da igreja são retiradas ou cobertas de branco, roxo ou vermelho. Todas as flores são retiradas, os altares são totalmente descobertos e despojados e as pias de água benta são esvaziadas totalmente. A Igreja entra num solene e profundo silêncio.
(16) A partir daqui, nenhum sacramento pode ser celebrado, a não ser a Reconciliação. A comunhão somente pode ser dada aos enfermos e mais a ninguém!
Fonte: domhenrique.com

Rubricas para o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

Domingo de Ramos: 
No domingo de Ramos, da Paixão do Senhor, a Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado, sepulto e ressuscitado, o qual ao entrar em Jerusalém, preanunciou Sua Majestade. Os cristãos levam ramos em sinal do régio triunfo, que sucumbindo na cruz Cristo abraçou. De acordo com a palavra do Apóstolo: “Se com ele padecemos, com ele também seremos glorificados” deve-se na celebração e catequese deste dia, salientar o duplo aspecto do mistério pascal.
Preparar:
¨ Ramos para toda comunidade;
¨ Paramentar como de costume, sendo que, a cor litúrgica é vermelha;
¨ Turíbulo, fogo, naveta com incenso (turiferário);
¨ Cruz de procissão (cruciferário)
¨ Castiçais (acólitos)
¨ O sacerdote ao invés de usar casula durante a procissão deverá usar a capa de asperge;
¨ Objetos Sagrados para à Santa Missa como de costume.
Procissão:
¨ À hora devida, faz-se a concentração numa igreja menor ou noutro local apropriado fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis tenham nas mãos os ramos.
¨ No lugar mais conveniente o celebrante reveste os paramentos de cor vermelha para a missa. Usa-se a capa de asperge, após a procissão tira-se a mesma, revestindo-se com a casula. Após ter se paramentado, o celebrante dirige-se até o local da bênção dos ramos, com o canto apropriado (Hosana)
¨ Terminado o canto, o celebrante de pé, voltado para o povo, começa: “Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”. Saúda o povo como de costume e profere a exortação introdutória.
¨ Após a exortação, o celebrante de mãos estendidas diz a oração da benção dos ramos e, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
¨ Depois da benção dos ramos e antes da proclamação do Evangelho podem-se distribuir os ramos aos presentes, enquanto isso se executa um canto apropriado.
¨ Em seguida o celebrante deita incenso no turíbulo e se faz a proclamação do Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas: Ano “A”, Ano “B” ou Ano “C”.
¨ Após o Evangelho, poderá haver breve homilia.
¨ Antes de iniciar a procissão, o celebrante poderá proferir a exortação: “Meus irmãos imitando o povo…” nos mesmos termos do Missal Romano, ou noutros termos equivalentes; e inicia-se a procissão em direção à igreja onde vai ser celebrada a missa. À frente vai o turiferário com o turíbulo fumegando, a seguir, o cruciferário ladeado de dois acólitos com os castiçais com as velas devidamente acesas, após virão os demais ministros, Diáconos, o celebrante e o povo juntamente com seus ramos.
¨ Enquanto a procissão avança, podem-se executar os cantos indicados no missal ou outros adequados. No momento em que a procissão entra na igreja, canta-se o responsório: “Ouvindo o povo que Jesus…” ou outro canto alusivo ao ingresso do Senhor.
¨ Chegando ao altar, o celebrante entrega o ramo a um dos ministros, venera o altar, incensa-o. Dirige-se à sede e ali, deixa-se a capa e reveste-se a casula. Omitidos os ritos iniciais da Missa, conclui a procissão recitando a coleta da Missa. Caso queira, o celebrante pode tirar a capa e vestir a casula à sua chegada ao altar, antes da costumada reverência.
¨ Prossegue-se a Santa Missa como de costume.