Aclamação ao Evangelho
Salve, ó Cristo obediente! Salve amor onipotente,
Que te entregou à cruz
E te recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu até a morte,
Humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,
Humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,
Humilhou-se e obedeceu até a cruz.
Exortação ao erguer a Cruz
Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.
R: Vinde, adoremos!
Adoração da Cruz – I
1. Povo meu, que te fiz eu?
Dize: em que te contristei?
Por que à morte me entregaste?
Em que foi que eu te faltei?
2. Eu te fiz sair do Egito,
Com maná te alimentei.
Preparei-te bela terra:
Tu, a cruz para o teu Rei!
Deus santo, Deus forte,
Deus imortal, tende piedade de nós!
Tende piedade de nós!
3. Bela vinha eu te plantara,
Tu plantaste a lança em mim;
Águas doces eu te dava,
Foste amargo até o fim!
4. Flagelei por ti o Egito,
Primogênitos matei;
Tu, porém, me flagelaste,
Entregaste o próprio Rei!
Deus santo, Deus forte,
Deus imortal, tende piedade de nós!
5. Eu te abri o mar Vermelho,
Tu me abriste o coração;
A Pilatos me levaste,
Eu te levei pela mão.
6. Só na cruz tu me exaltaste,
Quando em tudo te exaltei;
Que mais podia eu ter feito?
Em que foi que eu te faltei?
Deus santo, Deus forte,
Deus imortal, tende piedade de nós
Adoração da Cruz – II
Fiel madeiro da Santa Cruz/ ó árvore sem rival.
Que selva outro lenho produz,/ que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz,/ ó lenho celestial!
Fiel madeiro da Santa Cruz/ Ó árvore sem rival!
1. Cantem meus lábios a luta/ que sobre a cruz se travou;
Cantem o nobre triunfo/ que no madeiro alcançou
O Redentor do universo,/ quando por nós se imolou.
2. O Criador teve pena/ do primitivo casal,/ que foi ferido de morte,/ comendo o fruto fatal,
e marcou logo outra árvore/ para curar-nos do mal.
3. Tal ordem foi exigida/ na obra da salvação:/ cai o inimigo no laço/ de sua própria invenção.
Do próprio lenho da morte/ Deus fez nascer redenção.
4. Na plenitude dos tempos,/ a hora santa chegou/ e, pelo Pai enviado,/ nasceu do mundo o autor;
e duma Virgem no seio/ a nossa carne tomou.
5. Seis lustros tendo passado,/ cumpriu a sua missão./ Só para ela nascido,/ livre se entrega à Paixão./
Na cruz se eleva o Cordeiro,/ como perfeita oblação.
6. Glória e poder à Trindade./ Ao Pai e ao Filho, louvor./ Honra ao Espírito Santo./ Eterna glória ao Senhor,
que nos salvou pela graça/ e nos remiu pelo amor.
Adoração da Cruz – III
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Brilhando sobre o mundo,
Que vive sem tua luz
Tu és um sol fecundo
De amor e de paz, ó cruz!
Aumenta a confiança
Do pobre e do pecador
Confirma nossa esperança
Na marcha para o Senhor.
À sombra dos teus braços
A Igreja viverá
Por ti no eterno abraço
O Pai nos acolherá
Entrada da Santíssima Eucaristia em silêncio
Comunhão - Adoro-te Devote Danilo Pagotto - CN
1. Adoro –Te ó Cristo, Deus no santo altar.
No Teu sacramento vivo a palpitar.
Dou-Te sem partilha vida e coração,
Pois de amor me inflamo na contemplação.
2. Tato e vista falham, bem como o sabor.
Só por meu ouvido tem a fé vigor.
Creio o que disseste, ó Jesus, meu Deus,
Verbo da verdade, vindo a nós dos céus.
3. Tua divindade não se viu na cruz.
Nem a humanidade vê-se aqui Jesus.
Ambas eu confesso como o bom ladrão,
E um lugar espero na eternal mansão.
4. Não me deste a dita como a São Tomé,
De tocar as chagas mas eu tenho fé.
Faze que ela cresça com o meu amor.
E a minha esperança tenha novo ardor!
5. Dos Teus sofrimentos é memorial
Este pão da vida, pão celestial.
Dele eu sempre queira mais me alimentar,
Sentir-lhe a doçura divinal sem par!
6. Pio Pelicano, Cristo, meu Senhor,
Lava no Teu Sangue a mim pecador.
Pois que uma só gota pode resgatar,
Do pecado o mundo e o purificar.
Pois de amor me inflamo na contemplação.
2. Tato e vista falham, bem como o sabor.
Só por meu ouvido tem a fé vigor.
Creio o que disseste, ó Jesus, meu Deus,
Verbo da verdade, vindo a nós dos céus.
3. Tua divindade não se viu na cruz.
Nem a humanidade vê-se aqui Jesus.
Ambas eu confesso como o bom ladrão,
E um lugar espero na eternal mansão.
4. Não me deste a dita como a São Tomé,
De tocar as chagas mas eu tenho fé.
Faze que ela cresça com o meu amor.
E a minha esperança tenha novo ardor!
5. Dos Teus sofrimentos é memorial
Este pão da vida, pão celestial.
Dele eu sempre queira mais me alimentar,
Sentir-lhe a doçura divinal sem par!
6. Pio Pelicano, Cristo, meu Senhor,
Lava no Teu Sangue a mim pecador.
Pois que uma só gota pode resgatar,
Do pecado o mundo e o purificar.
7. Ora Te contemplo com o espesso véu,
Mas desejo ver-Te, bom Jesus no céu.
Face a face um dia, e de ti gozar,
Nessa doce pátria sem fim Te amar. Amem.
Saída Silenciosa
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